Também conhecida como sprue celíaco, a doença celíaca é caracterizada por uma inflamação do intestino delgado, que ocorre após a ingestão de glúten – proteína encontrada no trigo e derivados. Além da ingestão da proteína, outro fator que contribui para o desenvolvimento da doença é a hereditariedade.
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| O glúten é uma proteína que pode ser encontrada no trigo e derivados |
O desenvolvimento da doença geralmente acontece nos primeiros anos de vida de uma pessoa, mas também pode começar em qualquer idade, a partir do momento que o trigo seja introduzido na dieta alimentar. Em algumas pessoas, o glúten desencadeia uma forte reação inflamatória no intestino delgado, cuja principal função é absorver nutrientes. Com a inflamação do órgão, a superfície de absorção é reduzida, causando assim diferentes sintomas gastrointes-tinais, como diarreias, intestino preso, perda de peso, inchaço nas pernas, anemias e outros. Esses sintomas podem desenvolver problemas mais sérios como osteoporose, câncer no intestino e problemas de fertilidade, no caso das mulheres.
Não existem muitas pesquisas para saber ao certo quantos brasileiros são afetados pela doença, mas a estimativa é de que, na população adulta, cerca de um em cada 300 indivíduos sofra da patologia que infelizmente não tem cura.
Tratamento
Luciana Alberge, nutricionista da Risa Refeições Empresariais, diz que o principal tratamento para a doença é uma dieta totalmente isenta de glúten. Para isso é preciso ter disciplina para se alimentar, saber o que poder comer é muito importante. Segundo ela, a grande dificuldade das pessoas é conviver com as restrições impostas pela dieta e a se acostumar com novos hábitos alimentares. “Muitos alimentos industrializados possuem glúten, como pães, massas, bolachas, pizzas, etc. Por isso, uma boa opção para os celíacos é a substituição das farinhas comuns pelas de arroz e feijão branco, por exemplo,” explica.
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